Netinho foi às redes sociais para reclamar após ter um show cancelado em um bloco carnavalesco em Aracaju. O clube responsável pelo evento rompeu com o cantor após pressão dos sócios, que questionaram o apoio dele a Jair Bolsonaro (PL) e a extremistas que invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília. O cantor, que chegou a concorrer a deputado como "soldado" do ex-presidente, diz que "jamais incentivou" os golpistas.
Os membros da associação apontaram que o músico havia ido até o acampamento de extremistas montado em frente ao Quartel da Mouraria, em Salvador, e também teria falado em "invadir pacificamente Brasília" em seus perfis. As informações são da coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
Em nota, o Iate Clube Aracaju informou que "não compactua nem apoia atos antidemocráticos e não irá permitir jamais qualquer ação dessa natureza". Netinho será substituído por Tatau, que já foi vocalista do Araketu.
Em três publicações feitas no seu Instagram no domingo (16), a voz de Milla se disse surpreendido pela nota pública do clube, ressaltando que já havia feito o mesmo evento antes da pandemia de Covid-19. Ele, que concorreu a um cargo público pelo mesmo partido de Bolsonaro, chamou de "fake news" as críticas ao seu apoio a extremistas.
"Eu lamento, nego e reafirmo que sempre me manifestei a favor da família, da paz e do amor, que sempre fizeram parte do meu repertório da carreira bem sucedida e acompanhada de perto pelos sergipanos e por gente de todo mundo", escreveu ele.
Os que espalharam fake news me acusando de 'incentivar e financiar o terrorismo', coisa que nunca fiz em 56 anos de vida, terão que provar isso na Justiça. Não são fake news que irão apagar toda a minha história positiva de décadas com o povo de Aracaju e Sergipe. Nunca misturei política com a minha música. Nunca. Nem é agora que farei. Mentem a respeito disso.
Por Notícias da TV UOL
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