NOTA DE REPÚDIO
O Sindicato de Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), vem a público denunciar esse absurdo que é o perigo em o Estado exigir o fardamento da Polícia Civil, onde não há controle algum por parte da Gestão, e ainda querer que os policiais comprem com recursos próprios. O Sinpol ratifica sua preocupação com essa falta de fiscalização da própria SDS com essas casas que vendem esse material.
A gente não sabe se tem um critério e quais são os critérios para a venda desse material. Se o policial chega nessas lojas para comprar essas vestimentas, se eles deixam sua identificação? Se preenche algum formulário? Se deixam suas matrículas? Ou coisa do tipo, para que a loja em si, tenha um controle de quem está comprando ou adquirindo esse material. Que pode dar a qualquer pessoa, a qualquer cidadão vestido com essas vestimentas, uma falsa impressão de que são policiais civis.
A preocupação do Sinpol nessa questão é justamente essa. O critério. Quais são os critérios que são adotados para essas lojas?
Essa preocupação se alarga ainda mais, pois no último dia 17 de junho, o Sinpol protocolou um ofício pedindo ao chefe de polícia que esclareça quais são esses critérios para a compra desse material e inclusive questionando ao chefe de polícia uma medida que está sendo tomada por alguns gestores de nossa polícia, que o policial civil compre esse tipo de material usando de seu próprio salário, ou seja, gastando do seu próprio bolso. Ora, a pergunta é: Para que serve esse tipo de material? Não é para dar uma identificação ao policial para que ele trabalhe dando uma segurança à população do Estado? Se a segurança pública é do Estado, então, essas vestimentas como qualquer tipo de material seja arma, viaturas, coletes, eles devem ser fornecidos pelo órgão, o órgão público o Governo do Estado?
Não é admissível que o policial que ganha baixos salários, um dos menores salários do Brasil é o de Pernambuco, e esse policial em vez de manter sua casa, com o sustento de sua família, ele tem ainda que arcar com vestimentas para dar proteção ao povo pernambucano, coisa que quem ter que prover é o estado.
Então é por aí, deixar o Governo do Estado de ser amador e realmente tratar a polícia civil, a segurança pública com profissionalismo e o profissionalismo passa por isso, fornecer aos policiais civis condições dignas de trabalho para exercer aquilo que é essencialmente é o dever de todo Policial Civil, que é proteger o cidadão. Agora, primeiro tem que vir do estado para com o policial, para que assim ele seja assegurado da força do braço do estado para que enfim dê segurança ao povo.
ABBC Comunicação
Assessoria de Imprensa