Miguel Coelho faz dos apoios partidários o seu maior ativo eleitoral

Com múltiplas pré-candidaturas na oposição do Estado, a competitividade entre os nomes colocados na disputa aumenta e eleva a pressão pelo diferencial de cada postulação colocada. Entre os quadros da oposição, o pré-candidato ao Governo do Estado, Miguel Coelho (União Brasil), aposta nos apoios partidários para ter seu diferencial nas mesas de negociações do bloco antagonista. A leitura é que não seria possível segurar todas as postulações até as convenções, obrigando alguns quadros a abrirem mão do seu projeto político. No caso de Miguel, ele investe na estrutura partidária. Ontem, ele anunciou o apoio do PSC, que até o início do ano estava no arco de alianças dos Ferreira, que tem como pré-candidato ao Governo do Estado, Anderson Ferreira (PL). 

Na janela eleitoral, o deputado federal André Ferreira, que presidia a legenda, deixou a sigla, abrindo espaço para o movimento feito pelo gestor sertanejo. Nas contas do gestor, a avaliação é que a campanha de Coelho deve ter por volta de 2 minutos de tempo de guia eleitoral. Isso porque, além do PSC, ele conta em sua base política o Podemos e tem no seu partido, o União Brasil, um tempo expressivo de guia partidário, resultado de uma fusão entre PSL e DEM. Nos bastidores, ele também conversa com o Patriotas e pode anunciar o apoio da sigla em breve. 

O Patriotas, inclusive, era outra sigla que estava no radar do grupo dos Ferreira, mas que também pode ficar com os Coelho. Além de avançar no apoio de legendas da oposição, Miguel também mira a base governista. Ontem, o ex-prefeito teve uma conversa com o presidente estadual do PSD, André de Paula, que lançou a sua pré-candidatura ao Senado e pode romper com a Frente Popular. 

A conversa foi vista por aliados do ex-prefeito sertanejo como positiva, mas a costura com os  dissidentes governistas tende a ser mais trabalhosa. 

Sem voltar atrás
Nos bastidores, petistas descartam a possibilidade de recuo da Frente Popular na indicação do nome da deputada estadual Teresa Leitão (PT) para o Senado, diante da pressão feita por PSD, PP e Avante. Petistas justificam que a demora na oficialização do nome da petista se dá porque a intenção é anunciar a chapa completa para evitar especulações. 

candidato > Sobre o movimento de André de Paula, um petista avalia, em reserva, que “ele já é candidato dele próprio desde janeiro, não tem nenhuma novidade”.

encontro > A expectativa era de que lideranças do PT e PSB tivessem uma conversa em São Paulo, após o lançamento oficial da pré-candidatura do ex-presidente Lula, em São Paulo. O diagnóstico positivo de Covid-19 do pré-candidato ao governo da Frente Popular, Danilo Cabral (PSB), atrapalhou os planos, mas é esperada uma reunião com o governador Paulo Câmara (PSB).

Nos bastidores da campanha da pré-candidata ao Governo do Estado, Raquel Lyra, a deputada estadual Priscila Krause (Cidadania) é vista como uma espécie de coringa. É um quadro estratégico que pode desempenhar vários papéis na campanha: vice-governadora, senadora ou deputada.

Por FolhaPE 


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