Garoto ucraniano cruza fronteira sozinho e é tratado como herói na Eslováquia

Um garoto de apenas 11 anos deixou sozinho a cidade ucraniana de Zaporíjia e cruzou a fronteira com a Eslováquia neste sábado (05). Segundo postagem do Ministério do Interior eslovaco no Facebook, o menino trazia consigo apenas um saco plástico, um passaporte e um número de telefone escrito na mão. "Ele veio sozinho porque seus pais tiveram que ficar na Ucrânia", afirma a mensagem.

Tratado pelas autoridades eslovacas como "o maior herói da noite de ontem", o garoto não teve o nome divulgado. Segundo os eslovacos, voluntários se ofereceram para cuidar do pré-adolescente. "Aqueceram-no e forneceram-lhe comida e bebida, que embalaram para a próxima viagem", diz a postagem. "Conquistou a todos com seu sorriso, destemor e determinação, dignos de um verdadeiro herói", complementa o Ministério do Interior do país europeu.

As autoridades eslovacas conseguiram, por meio do número de telefone que estava na mão do garoto e de um papel preso na cintura, entrar em contato com pessoas próximas indicadas pelos pais do menino. Ele foi resgatado por elas.

Zaporíjia, de onde partiu o garoto, é o local onde fica a usina nuclear atacada por russos durante a semana. Pouco mais de 1.000 km separam a cidade ucraniana da fronteira com a Eslováquia, uma das portas de entrada da Europa para refugiados da guerra.

Ex-presidente e pré-candidato ao posto máximo do executivo nacional nas próximas eleições, Lula (PT) está em viagem ao México e na última quinta-feira (3) voltou a condenar a guerra no leste europeu e disse que os conflitos recentes consumiram 11 trilhões de dólares, “quantia suficiente para eliminar a fome no mundo e preparar o planeta para lidar melhor com as mudanças climáticas”.

Segundo ele, a fortuna foi usada para causar a morte direta de milhões de pessoas, no Iraque, Afeganistão, Síria, Iêmen, Paquistão e nos países que formavam a antiga Iugoslávia, sem contar as mortes indiretas, provocadas pela destruição dos sistemas de saúde, dos abastecimentos de água e outros serviços essenciais à sobrevivência humana, além da migração forçada de milhões de famílias, que ou morrem ou se tornam vítimas da extrema pobreza e da xenofobia em outros países.

Via O Povo com a Notícia


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