O governo federal pagou R$ 10,1 bilhões indevidamente pelo auxílio emergencial, entre os meses de abril e novembro de 2020. O dado foi verificado através da Controladoria-Geral da União (CGU). De acordo com a auditoria feita pela Controladoria ao portal Metrópoles, o Ministério da Cidadania foi alertado sobre a situação e tem adotado medidas para recuperar esses recursos.
Conforme o documento, os maiores valores pagos entre os que possuem indícios de irreguralidade foram de R$ 2 bilhões a quem possuía uma renda familiar acima do limite; R$ 1,2 bilhão a agentes públicos estaduais, municipais e distritais; e R$ 4 bilhões a pessoas empregadas. Outros R$ 2,9 bilhões foram destinados de maneira imprópria por outras razões.
O relatório também rastreou 74,5 mil beneficiários mortos, que receberam R$ 139,6 milhões do auxílio. Até novembro, preíodo analisado pelos técnicos, o governo havia transferido R$ 215 bilhões do auxílio emergencial.
A CGU questionou o Ministério da Cidadania, responsável pelos repasses, sobre como cobraria a devolução desses recursos enviados indevidamente. A pasta respondeu que "as medidas visando a cobrança e ao ressarcimento ainda estão incipientes”.
VIA VARELAET