Em reunião da comissão do Senado para o enfrentamento da pandemia de Covid-19, Guedes afirmou que a aprovação do Orçamento liberaria R$ 50 bilhões para o governo antecipar benefícios de aposentados e pensionistas nos próximos dois meses.
“Temos que manter novamente os sinais vitais da economia batendo, por isso estamos repetindo o protocolo: lança a camada de proteção, justamente R$ 44 bilhões de auxílio emergencial; antecipação de benefícios de aposentados e pensionistas, mais R$ 50 bilhões, sem efeito fiscal, são antecipados agora, para os próximos dois meses”, disse o ministro no início da reunião virtual.
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Ao final da videoconferência, Guedes reafirmou a intenção de antecipar os pagamentos. “Tomara que aprove o Orçamento para que possamos disparar a antecipação de benefícios de aposentados e pensionistas, são R$ 50 bilhões que podem vir para agora, para ajudar justamente os mais idosos nesta fase de recrudescimento da doença”, comentou.
Apesar de Guedes não ter mencionado textualmente no encontro que a antecipação sobre a qual ele se referia era a da gratificação anual do INSS, a medida está efetivamente em estudo no governo e, conforme a referência feita pelo ministro, essa foi a única antecipação de pagamentos previdenciários adotada no ano passado para estimular a economia.
Considerando que o INSS começou a depositar nesta quinta os benefícios de março, dentro do calendário regular de pagamentos do órgão, a antecipação da primeira parcela do 13º só poderia ocorrer a partir de 26 de abril. Quanto à segunda parte do benefício, pela mesma regra, ela poderia começar a ser depositada em 25 de maio.
Oficialmente, primeira e segunda parcelas da gratificação natalina são transferidas aos beneficiários nas mesmas datas em que eles recebem os benefícios de agosto e novembro.
Agora S.Paulo