“Em todo esse tempo de vida profissional eu ainda não tinha visto uma situação dessa: os trabalhadores sendo avaliados por uma questão política. Qual é o político que indicou e se pode continuar [com o funcionário] indicado”, disse João Soares.
Orientação partiu de cima, afirma Sindicato
Segundo João, o SIEMACO já entrou em contato com a empresa. Porém, o que ouviu foi preocupante. “O primeiro passo foi entrar em contato com a empresa, eles disseram que estavam obedecendo uma relação fornecida pela Secretaria de Educação [do Estado]. Aqui em Petrolina foram 45, tem mais em Araripina e Salgueiro”, relatou.
Preocupação
As merendeiras estão preocupadas, pois ficarão desempregadas em plena pandemia. “Onde é que nós estamos? Não tem uma avaliação profissional, tem uma avaliação política. Não existe uma preocupação com o salário deles. Hoje é dia oito, já passou o quinto dia útil. Pra receber mês passado tivemos que fazer uma paralisação. Não tem outro jeito para pagar o salário deles”, destacou Soares.
Nesse meio tempo, o SIEMACO tenta se articular para que os contratos não sejam finalizados. E o Sindicato também se preocupa, pois outras profissionais podem vivenciar a mesma situação, já que especula-se uma lista de demissões de Auxiliar de Serviços Gerais.
Outro lado
O Blog procurou o Governo de Pernambuco em busca de respostas sobre as denúncias apresentadas pelo SIEMACO nessa matéria. Entretanto, até a conclusão da matéria, não obtivemos respostas. O espaço segue aberto aos esclarecimentos.
Via Waldiney Passos