Bolsonaro e Paulo Guedes. Foto: Carolina Antunes/PR
Integrantes do governo vem tentando aliviar mais uma vez declarações feitas por Jair Bolsonaro depois que o presidente disse que o “Brasil está quebrado” e que não “consegue fazer nada”. Adolfo Sachsida, secretário do governo de Política Econômica do Ministério da Economia, disse à CNN que Bolsonaro usou um “jargão popular”.
“O que o presidente deu foi uma tremenda declaração em defesa da consolidação fiscal, mostrando o compromisso do presidente da República com a estabilidade macroeconômica. Eu, pessoalmente, acho que é um tipo de declaração que mostra para todo o mercado que o presidente está, sim, comprometido não apenas com agenda de reformas, mas com a agenda de consolidação fiscal” acrescentou Adolfo Sachsida.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse à CNN que Bolsonaro fazia referência ao esgarçamento das contas públicas.
“A economia está voltando em V e o setor privado está decolando”, afirmou Guedes.
O ministro da Economia disse, no entanto, que não há divergência com Bolsonaro e na busca de tentar amenizar a situação causada após declaração do presidente externou que a questão do teto de gastos é um de seus compromissos.
“O presidente reforçou o compromisso do governo com o teto de gastos”, afirmou Guedes.
Senador sugere novas eleições presidências
Depois que o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, declarou que “o Brasil está quebrado”, o senador Jorge Kajuru, do Cidadania sugeriu novas eleições ao cargo de chefe da nação. Nesta terça-feira, 5 de janeiro, o presidente afirmou que não consegue fazer nada para melhorar a situação do país.
“Começar o ano assim é deprimente. Nesse nível, o melhor seria convocar novas eleições gerais”, disse Kajuru ao Site O Antagonista.
Durante o seu retorno das férias, Bolsonaro colocou a culpa, segundo ele, na imprensa e minimizou os impactos da Covid-19, chamando o novo coronavírus de “desse vírus”.
Via Portal de Prefeitura