Uma ocorrência cheia de versões resultou na prisão de um homem que foi baleado de raspão na orelha. O caso aconteceu no sábado, dia 26 de setembro, no bairro Centenário em Paulo Afonso, Bahia.
Versão 1 – Acusado se passou por vítima
De acordo com boletim do 20º Batalhão da Polícia Militar, “por volta das 08:15, a guarnição recebeu a informação de que havia uma vitima de assalto em frente ao cemitério do centro. Foi ao local e manteve contato primeiro com o autor que se passava por vítima por encontrar-se com a orelha sangrando. Indagado sobre o que aconteceu, o mesmo relatou para a guarnição que foi cobrar um dinheiro e que nessa cobrança a outra parte havia lhe efetuado vários disparos de arma de fogo contra sua pessoa.”
Versão 2 – Testemunhas
Ao contrário do que relatou o acusado, a polícia informou que testemunhas do local mudaram toda essa versão, informando que a verdadeira vitima teria entrado em vias de fato com o suspeito e com isso teria tomado a arma do autor e deu vários tiros, onde um dos tiros pegou na orelha de raspão. A guarnição ainda em diligência soube que a vitima, que é menor, e autor dos disparos já havia ido para a delegacia com sua genitora para prestar queixa do caso.”
Versão 3 – Possível vítima
A Polícia Militar se deslocou para a delegacia, onde colheu mais informações com o autor dos disparos que informou para a guarnição que “foi assediado pelo conduzido e que o mesmo estava lhe cobrando um valor e queria pagar para esse menor ter relações sexuais, momento em que houve a luta corporal entre os dois e o menor, conseguindo desarmar o outro envolvido, efetuou vários tiros contra este, vindo a acertá-lo de raspão na orelha.”
Perguntado sobre a arma usada, o menor informou o local que teria se desfeito da arma, e em diligência, a guarnição conseguiu localizá-la e apresentar na delegacia.
Devido ao ferimento na orelha, o conduzido foi atendido ainda no local da solicitação para depois seguir ao HNAS – Hospital Nair Alves de Souza, e posteriormente delegacia, onde foi lavrado o flagrante em seu desfavor.
Via PA4/Ozildo Alves