Uma criança de 12 anos morreu após ser estrangulada com um fio elétrico de telefone em março deste ano, no Setor de Chácaras Santa Luzia, na Via Estrutural, em Brasília. Após o estrangulamento, o corpo do menino foi colocado dentro de um saco plástico e jogado em uma fossa, com aproximadamente três metros de profundidade, coberta com areia.
O Corpo de Bombeiros precisou ser acionado para auxiliar na remoção do cadáver, que foi localizado dias após o crime, em estado avançado de decomposição, da fossa.
De acordo com o delegado-chefe da 8ª DP, Rodrigo Bonach, “a identidade da criança somente pôde ser confirmada em razão de um elaborado trabalho pericial do Departamento de Polícia Técnica (DPT) por meio do trabalho do Instituto de Medicina Legal (IML), com a produção do laudo cadavérico e do laudo antropológico, a partir da arcada dentária da criança”.
Após intensas investigações, a polícia chegou ao paradeiro do suspeito, de 21 anos. O homem foi preso na tarde da última quinta-feira (24), no Recanto das Emas, cidade para onde havia fugido e se escondido em uma chácara de amigo.
Conforme o delegado Bonach, o crime trata-se de homicídio doloso triplamente qualificado, em razão de ter sido praticado por motivo fútil, asfixia e mediante recurso que impossibilitou defesa do ofendido, além da ocultação de cadáver.
Se condenado, o preso, que foi recolhido à carceragem da Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP) e ficará à disposição do Poder Judiciário, poderá receber penas que, somadas, poderão alcançar até 33 anos de reclusão.
Do Varela Notícias