Após dias de filas “quilométricas”, a prefeitura de Paulo Afonso acatou a sugestão em copiar o que diversos municípios já vêm adotando para evitar aglomerações e contato direto entre os cidadãos que precisam se dirigir até a Caixa Econômica Federal para sacar o auxílio emergencial do Governo Federal.
Semana passada, por meio de nota ao site pa4, o advogado Isac de Oliveira havia se manifestado com preocupação com a situação dos trabalhadores. No artigo intitulado “As filas do medo”, escreveu: “Não adianta fechar o comércio, os serviços, formar as barreiras sanitárias, obrigar o uso de máscaras em supermercados, farmácias e não cuidar da orientação das pessoas nas filas dos bancos.”
O professor Francisco Nery Júnior também escreveu sobre o assunto se referindo como “A fila da ignomínia e o descaso pelos mais pobres.”. E sugeriu: “Plagiando, desta vez um colega comunicador, por que não ‘acomodar’ o pessoal na Praça das Mangueiras, como se acomodam os festivais? Sentar as pessoas na sombra em cadeiras que, nos festivais, as acomodam? Distribuir-lhes senha como se distribui aos clientes em tempos normais? Servir uma aguinha gelada, mesmo um cafezinho. Por que não? Tão difícil? Crítica de quem não tem o que fazer em tempo de confinamento?”
Diante de tantas reclamações, críticas e sugestões, enfim, a prefeitura resolveu agir: “Neste sábado (2), a Prefeitura de Paulo Afonso, por meio das Secretarias de Infraestrutura e Administração, iniciou a marcação de espaçamento de pessoas para fila de atendimento do auxílio emergencial, ao lado da Caixa Econômica, como forma de enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19). Além disso, o local contará com toldos para proteção. O objetivo da ação é readequar o fluxo e garantir que as pessoas permaneçam afastadas, evitando assim a aglomeração.”, diz texto postado nas redes sociais da gestão municipal.
Filas na CEF em Paulo Afonso. Foto: Divulgação.
Foto: PMPA
Foto: Tiago Santos
Modelo já existe em outras cidades. Foto: Divulgação.
Via PA4/Ozildo Alves