Laboratório de próteses dentárias foi interditado em Vitória — Foto: CRO-PE/Divulgação
Dois homens que produziam próteses dentárias foram autuados pela Polícia Civil por exercício ilegal da profissão, em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata de Pernambuco. O fato ocorreu durante uma fiscalização do Conselho Regional de Odontologia (CRO-PE). Nesta quarta (15), a entidade interditou eticamente um consultório do Centro de Especialidades Odontológicas de Moreno, no Grande Recife.
A Polícia Civil informou que dois homens, de 36 e 46 anos, foram autuados por executar serviços de odontologia sem a devida capacidade técnica. Os estabelecimentos não possuíam inscrição no conselho regional nem alvará da Vigilância Sanitária.
Os dois foram levados à Delegacia de Vitória de Santo Antão e assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
O Conselho de Odontologia informou que os flagrantes foram feitos em dois laboratórios de prótese dental. Havia, no momento da fiscalização, pacientes à espera de atendimento em um dos locais. No outro, foi encontrada placa com divulgação de atendimento em domicílio.
Homens que atuavam em laboratórios de próteses dentárias foram autuados por exercício ilegal da profissão — Foto: CRO-PE/Divulgação
Um dos pacientes disse ao conselho ter realizado o tratamento de prótese com um dos homens suspeitos e que voltou ao local para fazer reparos. A entidade disse que um dos homens não tinha inscrição. O outro, um auxiliar de prótese dentária, exercia atividades além de sua permissão.
Os dois homens responderão a um processo criminal. O profissional inscrito no conselho também poderá sofrer punições administrativas. Os dois estabelecimentos foram interditados.
Mais interdições
Em Moreno, um consultório do Centro de Especialidades Odontológicas foi interditado por problemas de infraestrutura. O conselho também solicitou modificações em outros dois e na sala de esterilização do complexo.
Entre os problemas apontados pelo conselho estão pia com ferrugem, parede com pintura inadequada, sala de esterilização com mofo no teto e parede, instrumentais embalados inadequadamente, paredes com mau cheiro e com rachaduras.
Também foram identificados problemas como cadeira odontológica com ferrugem e pedal de comando com fiação exposta, entulhos recobrindo a encanação e instalação da cadeira odontológica.
Além disso, a caixa coletora de material perfurocortante estava sem devido suporte e instalada no chão. Havia, segundo o conselho, uma parede inadequada perto da pia para lavagem das mãos e material de consumo em cima da pia devido à ausência de armários.
Do G1/PE