Em Pernambuco, Bolsonaro se reúne com governadores e encara manifestações pró e contra


A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), que veio a Capital Pernambucana para participar do encontro dos governadores com o presidente Jair Bolsonaro, afirmou que falta um plano de execução para as obras previstas na Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). A reunião do conselho deliberativo da entidade acontece a portas fechadas na manhã desta sexta-feira (24).

“Uma das principais propostas que o Fórum dos governadores traz é destinar 30% do fundo Nacional de desenvolvimento para o Nordeste e para os Estados. Não adianta ter boas ideias, um plano bonito, sem financiamento, sem orçamento”, pontuou a governadora.

Encontro

O presidente vai se reunir, no Instituto Ricardo Brennand, complexo cultural da capital pernambucana, com 11 governadores. Todos da região estão presentes – Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Além deles, também foram convidados os governadores de Minas Gerais e Espírito Santo, abrangendo parte do Sudene. Parlamentares nordestinos, que cobravam a ida do presidente à região, também foram chamados.

Na primeira entrevista após assumir o cargo, Bolsonaro disse que os governadores nordestinos não deveriam pedir dinheiro a ele. “Não venham pedir nada para mim, porque não sou presidente. O presidente está lá em Curitiba”, disse ele, em referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato. Bolsonaro, porém, argumentou que não abriria uma guerra política para não prejudicar os eleitores. “Não posso fazer uma guerra com governador do Nordeste atrapalhando a população. O homem mais sofrido do Brasil está na Região Nordeste. Vamos mergulhar para resolver muitos problemas do Nordeste.”

A viagem de Bolsonaro foi precedida de encontros com esses governadores. Em uma reunião recente em Brasília, ministros palacianos apelaram por mais apoio à reforma da Previdência. Argumentaram que, apesar das diferenças políticas, não era mais tempo de “palanque”. Os governadores disseram entender a necessidade da reforma, mas cobraram proteção aos pobres do Nordeste.

Via PE Notícias

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