Cartaz ajuda trabalhador de Petrolândia, a arrumar emprego em Goiás


Edson Nunes, desempregado, foi com um cartaz para uma das principais avenidas de Rio Verde-GO, conseguiu emprego. A atitude chamou a atenção de muitas pessoas em pouco tempo "viralizou" nas redes sociais. Ele é motorista de caminhão, e no cartaz, Edson colocou seus dados para contato e a frase: “Sou motorista, preciso trabalhar”.

O Site Olha Goiás-OG falou com Edson esta manhã, o motorista disse que recebeu muito apoio. Só ligações oferecendo emprego foram 58 além de mais de 100 mensagens pelo celular. "Daí como as pessoas me colocaram em grupos de emprego estou repassando as vagas. A tarde eu recebi a ligação e consegui da vaga, fiz entrevista e estou indo ao Vapt Vupt organizar a documentação", disse o motorista. 

Edson veio da cidade de Petrolândia, Pernambuco em 2017 em busca de emprego. Trabalhou em uma empresa por 11 meses e no mês passado foi dispensado. "É pouco tempo, mas quem tem família não pode ficar um mês sem trabalhado. Minha esposa tá gravida e tá com um problema de saúde que afeta o feto. Pedimos ajuda para comprar a medicação, e a rede púbica de saúde negou e o Ministério Público também. O remédio é R$ 86,00 é uma por dia. Eu posso  perder meu filho que está na barriga e até minha esposa por conta dessa injeção que foi negada, por isso que eu me desesperei e fui pra avenida. Não desistam dos seus sonhos, declarou. Edson afirmou ainda que a injeção precisa ser aplicada durante os nove meses da gestação.

Entenda o caso

A foto foi feita por Lenil Oliveira Jorge. Ele passava pela avenida e viu Edson com o cartaz. Desceu do carro, foi até ele e conversou um pouco. Lenil, que também é caminhoneiro, disse que o semblante dele estava triste, pois levava muito currículo, mas não tinha resposta. "Ele disse que a família estava passando por dificuldades e não podia ficar esperando mais".  Foi aí que Lenil disse que faria a foto e colocaria nas redes sociais. Em pouco tempo a foto foi feita e as publicações começaram a ganhar proporção. 

"Eu também já passei por isso, sou motorista carreteiro, e senti  na pele o que ele passou, por isso resolvi ajudar. Quando sai uma vaga é dez pessoas para uma entrevista, não tá fácil arrumar serviço em Rio Verde", disse Lenil. 

Por Sites: Olha Goiás/Rio Verde Agora

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