Dunga treina bola parada, proíbe filmagens e briga com câmeras em Pequim
FONTE: UOL
Tira daí. Não pode deixar aí”. O Brasil treinava bolas paradas no estádio Ninho de Pássaro, em Pequim, onde a seleção jogará contra a Argentina no próximo sábado (11). A atenção do técnico Dunga, contudo, estava dividida. Além dos cruzamentos e da movimentação na área, o comandante estava preocupado com as câmeras.
A seleção brasileira fez um treino aberto ao público no Ninho de Pássaro. Foram cerca de 200 torcedores chineses, além de um grande contingente de jornalistas. No início da atividade, Dunga proibiu que fossem filmados os exercícios de bola parada.
Dunga começou treinando faltas e escanteios defensivos cobrados da esquerda. Philippe Coutinho e Éverton Ribeiro foram responsáveis pelos cruzamentos, e o técnico pediu que a bola fosse sempre direcionada à segunda trave.
Depois, Dunga treinou cruzamentos do outro lado. Oscar e Willian fizeram as cobranças, e também foram os responsáveis por batidas de escanteio dos dois cantos.
Quando o treino era de bola parada defensiva, Willian (na direita), Neymar (no meio) e Dieto Tardelli (na esquerda) ficaram posicionados no meio-campo. Os três não participavam da defesa e se encarregavam dos contragolpes.
A seleção também trabalhou bola parada ofensiva. Diego Tardelli e Miranda foram os jogadores que correram mais para o primeiro pau, e David Luiz ficou sempre no segundo.
Enquanto esses cruzamentos eram repetidos, Dunga estava inquieto. O técnico olhava ao redor do gramado e reclamava sempre que percebia que alguém estava gravando. Ele reclamou pelo menos três vezes e chegou a pedir a retirada de duas pessoas.
Depois de Dunga ter reclamado, seguranças contratados pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) passaram a abordar de forma mais incisiva as pessoas que estavam em volta do gramado. Um rapaz foi retirado da zona reservada a jornalistas porque insistiu em gravar.
No entanto, os seguranças não foram suficientes. Por causa disso, membros da comissão técnica passaram a ajudar no controle. O preparador físico Fábio Mahseredjian, o coordenador-técnico Gilmar Rinaldi e os assessores de imprensa, por exemplo, tiveram de abordar profissionais que seguiam tentando gravar o treino.
A seleção ainda trabalhou cobranças de falta diretas, e depois Dunga montou um rachão. David Luiz jogou como atacante e até anotou um gol de voleio.
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