Ciro Gomes rejeitado até pelos cearenses

Já dizia o velho ditado popular: “quem fala demais termina dando bom dia a cavalo”. Ciro Gomes, político do Estado do Ceará, já foi Prefeito da capital, Fortaleza, Governador do Estado, Ministro da Economia no governo do presidente Itamar Franco, Ministro da Integração Nacional no primeiro governo de Lula e Deputado Federal. Ciro é conhecido e respeitado por sua inquestionável inteligência, sobre tudo, por sua capacidade de percepção.

No entanto, o cearense vem perdendo espaço na política brasileira, até seus irmãos resolveram lhe abandonar no pleito eleitoral deste ano. As urnas comprovaram sua decadência eleitoral, sendo o quarto colocado na corrida presidencial com apenas 3,04% dos votos ficando atrás de Simone Tebet que obteve 4,16% dos votos. Ciro era visto no início da corrida rumo ao Planalto como potencial terceira via, terminou o primeiro turno sendo humilhado com pífia votação.

O jeito Ciro Gomes de ser vem causando desconforto até entre seus conterrâneos, tanto que no primeiro turno das eleições deste ano ele foi o terceiro colocado perdendo até para Bolsonaro. Ciro sempre é bem lembrado pelos eleitores cearenses, tanto que em 2018 foi o primeiro no Estado, com expressiva votação. Ciro terminou com 40,95% dos votos; seguido de Haddad com 33,12% e na terceira colocação Bolsonaro com 21,74%.

A votação de 2022 no Ceará mostra que o modelo Ciro Gomes está ultrapassado, ou então os cearenses não concordam com o jeito falastrão de Ciro Gomes. Ciro Gomes que sempre teve comportamento de cidadão que não se deixa levar por possíveis ameaças e nem pelo que ele considera injusto, se manteve calado até agora, mesmo diante de censura contra a Jovem Pan e de jornalista chamar uma criança de 11 anos de puta.

Após o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) gravar um vídeo com ofensas misóginas contra a ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Cármen Lúcia, o candidato rejeitado até pelos cearenses na corrida pela Presidência da República Ciro Gomes (PDT) quebrou o silêncio no segundo turno para defender a magistrada. Ciro prestou solidariedade a Cármen Lúcia e pediu investigação do caso.

Por Didi Galvão

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