A Justiça de São Paulo pediu a coleta do material genético de Edson Arantes Do Nascimento, o Pelé, para uma investigação de teste de paternidade. O Imesc (Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo) ficou responsável por determinar a data e hora para a cobrança, portanto o ex-jogador de futebol ainda não foi citado oficialmente. Ele poderá acionar os advogados caso não queira colaborar.
O Notícias da TV teve acesso à decisão, emitida em 18 de agosto pelo fórum do Guarujá, em São Paulo. O pedido de investigação de paternidade foi registrado por Maria do Socorro Azevedo na Defensoria Pública do Estado de São Paulo. O caso corre na 1ª Vara da Família e Sucessões do Foro Regional VII de Itaquera (SP).
Após a notícia do agendamento da coleta, Pelé será intimado pessoalmente para estar em sua casa na data e no horário designados pela Justiça. Outros pontos a serem discutidos é se o material será enviado para o ex-atleta de 81 anos."Ressalte-se que se trata apenas de coleta, pois a perícia ocorrerá em
comarca diversa, e solicitamos que o material coletado seja diretamente enviado ao juízo deprecante", informa a escritura do juiz Renato Zanela Pandin e Cruz Gandini.
A reportagem procurou Pelé por meio de sua assessoria de imprensa, mas não houve resposta até a publicação deste texto. A equipe que cuida das redes sociais dele fez uma última publicação em seu Instagram na segunda (29) para falar sobre seu estado de saúde.
Escândalos de paternidade
Esta não é a primeira vez que Pelé se envolve em casos de investigação de paternidade. Em 1990, Sandra Regina Machado Arantes do Nascimento alegou que era filha dele e exigiu um teste de DNA na Justiça. O exame comprovou o parentesco. Pelé recorreu para impedir que ela usasse seu sobrenome em campanhas políticas, mas perdeu em segunda instância. Ela morreu em 2006 de câncer.
Por Notícias da TV UOL