Foto: Divulgação
O candidato a governador João Arnaldo (PSOL) participou da abertura oficial do Comitê Marielle Franco, no Derby, área central do Recife. O evento aconteceu no último sábado (20) e contou com a presença das lideranças partidárias e dos nomes que compõem as chapas majoritária e proporcional da federação PSOL/REDE dentro da corrida eleitoral em Pernambuco.
O candidato aproveitou para convocar a militância presente à luta pelo pleito em um ano tão decisivo como este. “A política tradicional de Pernambuco tem muito medo de lutar para mudar a história do Brasil. Vejo essa chapa potente e transformadora, com cada uma e cada um que eu conheço nessa caminhada de construção do PSOL, como a força que me inspira. Quero dizer que cada um aqui é um símbolo de resistência contra todas as formas de opressão. A opressão contra o povo LGBTQIA+, contra o povo preto, contra o povo indígena, contra o povo quilombola, contra as mulheres. Nós, enquanto parcela masculina da esquerda, temos que assumir essa responsabilidade de lembrar que vivemos em um ambiente de extrema opressão”, declarou João.
“Hoje, nós do PSOL e da Rede, iniciamos as atividades na Casa Marielle Franco, o comitê da esquerda de verdade, que vai acolher as candidaturas que querem transformar Pernambuco pela esquerda para combater a desigualdade social e promover a sustentabilidade ambiental. Com garra e afeto!”, continuou.
Lideranças do partido se uniram ao candidato no endereço, que vai concentrar plenárias e ser ponto de encontro da militância. Tiago Paraíba, presidente do PSOL Pernambuco, teve uma das falas mais emocionadas da noite: “Essa é a chapa que vai apresentar nosso programa, que vai debater o Pernambuco real, defender um Pernambuco melhor para todas e todos. Estou muito feliz de estar aqui e nessa missão poder contar com os companheiros e companheiras. Vamos mostrar que é possível fazer um partido melhor, que é possível fazer um partido que dialogue”.
Ainda sobre o desafio de representar a única chapa de esquerda que não abre mão do bolsonarismo em seus fundamentos, João Arnaldo propôs: “O que se precisa para se ganhar uma eleição quem tem somos nós. Eles não têm esperança! O que essa chapa tem aqui é garra, afeto e vontade de transformar a história de Pernambuco. Para fazer um Pernambuco que nunca existiu. Algumas chapas dizem que é preciso fazer Pernambuco voltar a ser feliz. Mas o único Pernambuco que já existiu é o Pernambuco das oligarquias, da Casa Grande e Senzala, do surgimento das favelas como instrumento de manter o povo pobre.” Prestes a começar uma semana importante de sabatinas e debates nos principais veículos da região, João Arnaldo pontuou o objetivo da caminhada:
“Fazer o impossível se tornar realidade. E a realidade que a gente quer é sem opressão, sem desigualdade, sem nenhum trabalhador a ser explorado por ninguém, nessa cidade, nesse estado.”
Por FolhaPE
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