Nesta quinta-feira (21), a Polícia Civil de Pernambuco deflagrou a operação “Hidrômetro”, com o intuito de identificar e desarticular uma associação criminosa voltada para crimes de peculato, inserção de dados falsos em sistema de informação e lavagem de dinheiro. Os alvos foram ex-funcionários da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nas cidades do Paulista e Recife. Celulares, documentos e computadores foram recolhidos.
A investigação foi iniciada em 16 de março de 2022, a pedido da própria Compesa, e movimentou trinta policiais civis entre delegados, agentes e escrivães, contando assessoramento da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (DINTEL) e o Laboratório de Lavagem de Dinheiro (LAB/PCPE). Foi estimado que o prejuízo com as fraudes somam em torno de R$ 1.200.000,00. Essa quantia teria sido desviada da empresa por meio de uma funcionária na folha de pagamento. Ela também teria feito alterações nos Cadastros de Colaboradores da Compesa com o intuito de viabilizar os desvios.
Os responsáveis pela operação foram a Diretoria Integrada Especializada (DIRESP), sob a presidência do Delegado Diego Pinheiro, Titular da 2ª Delegacia de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), além da Compesa.
Por Francisco Brito
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