No final de semana, Cauã Neres, de 17 anos, estava em um bar com outros cinco amigos. O celular de um deles desapareceu, e depois de procurar, Cauã achou o aparelho dentro de um carro. De acordo com relatos, os amigos pensaram que o adolescente tinha furtado o celular e se arrependido do crime. Logo, o grupo empurrou Cauã para dentro de um veículo e mentiu para ele dizendo que o levaria até sua mãe, Vanessa Neres.
Na realidade, os amigos espancaram e mataram o jovem. O grupo amarrou pedras no corpo de Cauã e jogou o corpo no Rio São Francisco, em Santa Cruz.
Vanessa Neres, a mãe da vítima, desconfiou que tivesse algo estranho com o paradeiro do filho, que nunca dormia fora de casa. Ao perguntar para os amigos, eles negaram o envolvimento no sumiço, mas depois acabaram admitindo a morte do menino. A mãe prestou queixa na 36ª DP (Santa Cruz).
“Eu não sei porque essa crueldade toda com meu filho. Eu só quero entender isso. Eu estou para buscar justiça. Eu queria encontrar o meu filho vivo, era vivo que eu queria. Mas, como não tem vivo, eu não ia conseguir viver sabendo que meu filho estava por aí, ou estava morto, mas sem ter a certeza. Eu tinha que ir atrás para saber o que tinha acontecido com o meu filho”, disse a mãe de Cauã .