Alex Martins da Silva, de 26 anos, morreu nesta terça-feira (31) após ter ficado 13 dias em coma induzido na Santa Casa de Campo Grande. O jovem teve parte do corpo triturado no dia 18 de maio quando foi limpar uma betoneira industrial e o botão de mistura foi acionado.
Segundo Aliny Martins Alves, irmã da vítima, Alex trabalhava em uma empresa de materiais de construção em Costa Rica, quando foi chamado pelo gerente do local para limpar a máquina que seria desativada por estar com duas das três hélices estragada.
“Meu irmão não era responsável por essa máquina, mas foi chamado para limpar, acho que como ele tinha pouco tempo de casa colocavam ele para fazer tudo. E ai ele estava limpando, quando pediu para ligarem a carrentilha. No que ele pediu para ligar, um outro funcionário confundiu os botões e acabou acionando o misturador de concreto. Na hora ele rodou, bateu, deu uma volta e eles desligaram quando ouviram meu irmão gritar”, contou Aliny.
Ainda de acordo com a irmã o Corpo de Bombeiros foi acionado logo após o acidente e o irmão encaminhado para o hospital, ele chegou ao local consciente e devido a dor.
Os médicos contaram a família que todos os órgãos da vítima, da região do peito para baixo, haviam sido perfurados e por isso passaria por diversas cirurgias.
“O especialista disse que parecia que meu irmão havia sido jogado no liquidificador, ele foi torcido de todas as formas que você possa imaginar”, relatou Aliny.
Em estado considerado gravíssimo, Alex foi transferido imediatamente para a capital, onde permaneceu internado até está terça-feira (31).
O delegado responsável pelo caso, Caíque Ducatti, informou a reportagem que deve ser instaurado um inquérito policial e o caso, antes investigado como lesão corporal culposa, agora será investigado como morte a esclarecer. Caíque disse ainda que o corpo da vítima deve ser submetido a perícia em Campo Grande.
De acordo com a irmã da vítima, Alex não possuía carteira assinada e a polícia não foi acionada após o acidente.
Por Chico Sabe Tudo