Ao menos 6 secretários e assessores do governo de Jair Bolsonaro (PL) são citados como possíveis candidatos nas eleições de 2022. Alguns estão determinados a disputar um cargo eletivo, outros ainda estudam a possibilidade.
Houve intensas trocas de mensagens sobre o assunto nos círculos bolsonaristas do governo nos últimos dias e nesta terça-feira (1º), período de Carnaval.
Quem quiser ser candidato em outubro precisa deixar o governo até 2 de abril no caso de ministros e secretários. A data também é o limite para se filiar a um partido político. Assessores podem, a princípio, ficar em seus cargos até 2 de julho.
O Poder360 apurou que pretendem se candidatar a deputado federal:
André Porciúncula (BA) – secretário de Incentivo à Cultura;
Jorge Seif (SC) – secretário Especial de Aquicultura e Pesca;
Mário Frias (SP) – secretário Especial de Cultura;
Max Guilherme de Moura (RJ) – assessor e segurança da Presidência;
Mosart Aragão (SP) – assessor da Presidência;
Tercio Arnaud Tomaz (PB) – assessor da Presidência.
O ministro Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), afirmou que deixará o governo para ser candidato a deputado federal.
Há outros ministros cotados para serem candidatos, mas a senador ou governador. São citados como postulantes a governador:
- João Roma (BA) – ministro da Cidadania;
- Marcelo Queiroga (PB) – ministro da Saúde;
- Onyx Lorenzoni (RS) – ministro do Trabalho e Previdência;
- Tarcísio Gomes de Freitas (SP) – ministro da Infraestrutura.
- São citados como possíveis candidatos ao Senado:
- Flávia Arruda (DF) – ministra da Secretaria de Governo;
- Gilson Machado (PE) – ministro do Turismo;
- Rogério Marinho (RN) – ministro do Desenvolvimento Regional;
- Tereza Cristina (MS) – ministra da Agricultura.
Queiroga e Marinho são mencionados tanto como possíveis candidatos a senador quanto a governador.
O general Walter Braga Netto (Defesa), é cotado como vice para a chapa em que Bolsonaro tentará a reeleição.
O atual vice-presidente, general Hamilton Mourão, provavelmente se candidatará ao Senado pelo Rio Grande do Sul.
Ex-ministros que deixaram a Esplanada, mas mantém boas relações com o governo devem tentar um cargo eletivo. Ricardo Salles, que ocupou a pasta do Meio Ambiente, provavelmente será candidato a deputado federal por São Paulo. Marcelo Álvaro Antônio, que foi ministro do Turismo, a senador por Minas Gerais.
O mais poderoso ministro de Bolsonaro atualmente, Ciro Nogueira (Casa Civil), já foi citado como possível candidato ao governo do Piauí. Ciro, porém, deve se dedicar à coordenação de campanha de Bolsonaro à reeleição.
Poder360