Sérgio Moro fala em ações para erradicar pobreza, mas ainda não apresenta projeto sólido


FILIAÇÃO Entrada do ex-juiz Sérgio Moro no Podemos foi etapa mais recente na busca por uma terceira via - FOTO: EVARISTO SA / AFP

No Passando a limpo desta sexta-feira (3), transmitido pela Rádio Jornal, Sérgio Moro (Podemos) voltou a concentrar críticas no ex-presidente Lula (PT) e tentou se distanciar do presidente Jair Bolsonaro (PL). Enquanto isso, o pré-candidato à presidência não apresentou projetos sólidos, mas prometeu mobilização pela erradicação da pobreza e defendeu o Sistema Único de Saúde.

Ao ser questionado sobre planos de governo para além do combate à corrupção, o ex-ministro da Justiça disse ainda estar montando seu plano. Mas destacou o combate à pobreza como um problema a ser tratado de forma "customizada", com foco no indivíduo ou comunidade.

"Vamos criar uma força nacional, no formato de agência governamental, focada na missão de erradicar a pobreza no país. Não vamos criar numa burocracia, com novos concursos e servidores, vamos pegar os melhores dos melhores em todos os ministérios, em todas as unidades da Federação, para fazer parte desse esforço coletivo para a erradicação da miséria, mantendo os programas de transferência de renda, com abordagem customizada, individualizada, verificando o porquê de o indivíduo ou comunidade não conseguirem escapar da armadilha da pobreza", garantiu o ex-juiz ao fim da entrevista.

Antes, ele focou suas críticas no ex-presidente Lula (PT), líder isolado nas pesquisas de intenção de voto, e em Jair Bolsonaro (PL), com quem tem de rivalizar se quiser chegar a um eventual segundo turno contra o petista.

Questionado se poderia abrir mão de princípios em nome da governabilidade, ele voltou a falar da sua carreira como juiz: "A política é construída em cima de projeto, princípios e dialogo, três componentes essenciais. Tenho princípios minha carreira de juiz e ministro mostra credibilidade, estamos construindo um projeto de país",

Sérgio Moro defende troca de experiências à distância
Ao falar sobre Saúde, defendeu o Sistema Único de Saúde e reconheceu sua importância durante o período de pandemia de covid-19. 

"Com todas as dificuldades, foi o que salvou os brasileiros de consequências ainda piores da pandemia. Temos no Brasil vários centros de referência em serviço hospitalar, mas concentrados nos grandes centros e capitais, esse serviço não chega em todo lugar, nos rincões e no interior do país", disse.

Para essas questões, o ex-juiz fala em ampliar o treinamento e cooperação dos médicos no interior do pais com os profissionais dos centros de referência, isso é possível com mecanismos de comunicação à distância. Ele fala não somente em treinamento à distancia, mas também em médicos desses centros participando de procedimentos à distância. "Há muito que se pode avançar, mas nosso programa ainda está em construção", pontua.

Do JC On Line 



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