Sob pressão, Bolsonaro recebe governadores para tentar dar resposta à pandemia


O presidente Jair Bolsonaro se reúne nesta quarta-feira, no Palácio do Alvorada, com governadores para tratar de medidas de combate à pandemia. Entre elas, o toque de recolher, o cronograma de vacinação e uma nova lei que facilite compras na área da saúde.

Além dos governadores, foram convidados ministros, os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luiz Fux. O procurador-geral da República, Augusto Aras, também participa.

A assessoria do Planalto ainda não divulgou a lista de presentes. O Poder360 conseguiu identificar na entrada do Palácio:

Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado;

Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara;

Luiz Fux, presidente do STF;

Augusto Aras, procurador-geral da República;

General Hamilton Mourão, vice-presidente da República.

Ministros:

General Augusto Heleno, ministro da Segurança Institucional;

Almirante Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia;

Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos;

Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores;

Fernando Azevedo, ministro da Defesa;

Gilson Machado, ministro do Turismo;

José Levi, ministro da AGU;

André Mendonça, ministro da Justiça e Segurança Pública;

Sérgio José Pereira, ministro interino da Casa Civil;

Tarcísio de Freitas, ministro da Infraestrutura;

Tereza Cristina, ministra da Agricultura;

Milton Ribeiro, ministro da Educação;

Fábio Faria, ministro das Comunicações;

Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente;

Onyx Lorenzoni, ministro da Secretaria Geral;

General Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo;

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde;

Marcos Pontes, ministro da Ciência e Tecnologia;

Paulo Guedes, ministro da Economia;

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central;

Tereza Cristina, ministra da Agricultura;

Wagner Rosário, ministro da Controladoria Geral da União;

Governadores:

Wilson Lima (PSC), governador do Amazonas;

Ronaldo Caiado (DEM), governador de Goiás;

Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais;

Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná;

Renan Filho (MDB), governador de Alagoas;

Cláudio Castro (PSC), governador do Rio de Janeiro.

Marcos Rocha (sem partido), governador de Rondônia.

Também foi identificado Bruno Dantas, vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) e o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde.

Os governadores devem levar uma série de demandas ao presidente. Alguns deles adotaram medidas que foram atacadas por Bolsonaro durante a crise, como confinamentos.

a pandemia mudou – hoje ficou confirmado que a gravidade do coronavírus é maior, mais letal. Novas cepas são transmitidas mais rapidamente. Morrem pessoas mais jovens;

medidas de combate – com a nova onda de covid-19, é necessário mudar a estratégia. Cidades e Estados devem fazer o que julgarem necessário para conter o avanço da pandemia (talvez até com isolamento mais rígido, é o que se espera que o presidente diga, mas isso ainda está em negociação);

união nacional – o presidente tentará fazer um apelo para que todas as instâncias de governo atuem em harmonia daqui para a frente;

vacinas são prioridade – tudo será feito para que o país tenha vacinas na quantidade necessária. Bolsonaro tenta chegar a algum número para prometer e empenhar sua palavra pessoal para garantir um percentual mínimo de vacinados ainda em 2021. Não se sabe ainda qual será o percentual a ser prometido, mas o presidente deseja algo acima de 75% da população até dezembro.

Bolsonaro não deve dizer com todas as letras que errou nem que está recuando. Ficará implícito. Aliados seguem tentando convencer o presidente a ser explícito. Mas ele prefere falar em “nova realidade” e que daqui para a frente à estratégia muda. Por exemplo, usará máscara na reunião.

Via PE Notícias

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