Nesta terça-feira (02), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que ‘sua vida é um inferno’. A declaração foi feita a uma apoiadora, na entrada do Palácio do Alvorada, após a mesma pedir para tomar um café com ele. “Eu não sei o que eu vou fazer amanhã. Vou ver minha agenda de amanhã. Eu não sei. A minha vida é um inferno”, disse.
No último dia 14, o presidente também confidenciou a bolsonaristas sobre o desafio de ser o presidente da República. “Tem gente que acha que ser presidente, ser governador, prefeito, é para comemorar. Não é para comemorar. É um tempo que você vai passar trabalhando, se você quiser, obviamente, trabalhando para o próximo. Não é fácil”, indicou.
Pela manhã, mais animado, Bolsonaro comentou sobre a vitória de seus candidatos na Câmara e no Senado. Entretanto, depois de vencer com o apoio do centrão, ele terá como tarefa a reacomodação da base em uma reforma ministerial.
Na segunda-feira (01), o deputado Arthur Lira foi eleito à Presidência da Câmara com 302 votos. A disputa estava difícil, mas a distribuição de R$ 500 milhões em emendas pelo governo gerou votos para Lira. No Senado, o eleito foi Rodrigo Pacheco (DEM-MG) derrotando a candidata independente Simone Tebet (MDB-MS).
O mandatário disse que os parlamentares realizaram boas escolhas e que ele somente ficou na ‘torcida’. “Os parlamentares, no meu entender, escolheram bons candidatos. Hoje continua. Eu apenas fiquei na torcida”, disse.
Porém, o Planalto agiu e influenciou na disputa para emplacar seus aliados. Na semana passada, o mandatário havia afirmado que, “se Deus quiser, participaria e influiria na presidência da Câmara”.
“Fizemos uma reunião, aí, com 30 parlamentares do PSL, e vamos, se Deus quiser, participar, influir na presidência da Câmara com esses parlamentares de modo que possamos ter um relacionamento pacífico e produtivo para o nosso Brasil”, afirmou, na data.
Informações do Diário de Pernambuco