Dividido, movimento por greve de caminhoneiros perde força


A possibilidade de uma paralisação de caminhoneiros nesta segunda-feira, 1º de fevereiro, aos moldes da greve de 2018 é cada vez mais remota. Lideranças do movimento avaliam que a tendência é haver protestos pontuais. A categoria é bastante dividida e não há união em torno do tema. É um cenário muito diferente do visto há 2 anos atrás.

Os caminhoneiros reivindicam o fim da política de paridade de preços com o mercado internacional praticada pela Petrobras. Criticam os aumentos de 5,05% e 4,98% nos preços da gasolina e do diesel, respectivamente.

Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura, é o responsável no governo para articular as políticas públicas com a categoria. Ele vem reunindo-se com diversas lideranças por meio do Fórum do Transporte Rodoviário de Cargas. Tem ouvido diversas queixas, mas aposta em um ato mínimo.

“Não devemos ter greve. A mobilização é baixa. Sabemos que a situação é super difícil para eles. Mas, a maioria tem uma compreensão incrível do momento pelo qual passamos e não vai aderir. Podemos ter alguns pontos isolados de protestos, que devem se desmobilizar rapidamente. Além disso, vamos seguir em frente na nossa agenda de trabalho”, disse.

O governo “acredita fortemente” que não haverá muita adesão aos protestos. Mesmo assim, deixou a Polícia Rodoviária Federal de prontidão para impedir bloqueios. A maior preocupação das autoridades é com as primeiras horas desta segunda-feira (1º), porque qualquer ação isolada pode causar pânico nos mercados.

Via PE Notícias

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