Feminicídio em Paulo Afonso: “Também foi constatado situações de violação na região genital da vítima”, diz delegado após prisão de acusado


Delgados Paulo Marcos e Juliana Fontes e o investigador Djair. Foto: Kaká (PA4.COM.BR)

Cíntia Maria da Silva, 34 anos, faleceu de morte violenta por asfixia mecânica, ou seja, estrangulamento, e ainda foi vitima de ato libidinoso, suposto estupro, antes de ser morta pelo companheiro Carlos Antônio dos Santos. É o que aponta o relatório da Polícia Civil de Paulo Afonso reforçado pelas declarações dos delegados Paulo Carlos e Juliana Fontes numa entrevista concedida ao repórter Carlos Alexandre (Kaká), colaborador do portal PA4 e da rádio Angiquinho FM.

O acusado de feminicídio foi preso nesta quarta-feira, 13/01 após a Polícia Civil receber uma ligação anônima. A prisão foi efetuada por uma equipe da Delegacia Territorial sob o comando dos delegados Paulo Carlos e Juliana Fontes .

“Recebemos essa denúncia por telefone informando que o autor estava no BTN 2, numa determinada casa, então de imediato eu mais o doutor Paulo e a equipe de investigadores daqui da Polícia Civil nos dirigimos ao local e conseguimos encontrar o autor escondido atrás do guarda-roupa no interior da casa. Essa residência era de uma ex-mulher dele.”, informou Dra. Juliana.


O delegado Paulo Carlos deu alguns detalhes do crime informando que a perícia foi fundamental para elucidação do caso, inclusive cita que Cíntia pode ter sofrido um estupro antes de ser morta:
 
“Foi muito importante o trabalho pericial, o nosso médico legista, ao realizar a abertura do corpo constatou que as lesões encontradas no corpo da vítima eram incompatíveis com lesões decorrentes de suicídios, no caso de suicídio, geralmente fica uma lesão na parte inferior do pescoço mais aprofundada e essa lesão era incompatível com a que foi encontrada no pescoço da vítima, e tudo indica que tenha sido decorrente de estrangulamento realizado por parte dele, inclusive antecedido de um suposto estupro, que também foi constatado situações de violação na região genital da vítima.”


Delgados Paulo Marcos e Juliana Fontes, e o investigador Djair em entrevista ao repórter Kaká. Foto: PA4.COM.BR

Via PA4/Ozildo Alves


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