Arraes, Eduardo, Marília, João e o projeto de poder familiar dividido em fases pra sempre sobreviver


Amanhã será o primeiro dia do futuro do PSB em Pernambuco. Seja qual for o resultado. Não se trata de apenas uma eleição.

Projetos políticos de poder familiar, dentro de democracias, precisam ser renovados devido à única limitação que seres humanos, ricos ou pobres, compartilham: a fragilidade da vida.

A renovação não se dá exatamente como em monarquias, porque é preciso encaixar a vida, o amadurecimento e a morte dos familiares entre eleições.

Quando Miguel Arraes morreu, faltava pouco mais de um ano para a eleição estadual. Uma fase de poder terminava ali e nada indicava que haveria continuidade com a mesma força.

Eduardo Campos, neto, entrou na disputa com 6% das intenções de voto. Mas, venceu.

Era o início da segunda fase de poder da família. Durou quase oito anos.

Como não tinha nenhum filho maduro para seu lugar, montou uma estrutura para eleger um auxiliar, que governaria.

Paulo Câmara (PSB) seguiria o caminho que já deu certo com Geraldo Julio (PSB).

Veio à tragédia e o plano precisou continuar sem Eduardo.

Hoje, entende-se que Paulo e Geraldo foram, e são, agentes de transição de poder. E só.

Porque o poder não é do PSB, do socialismo, do grupo.

O poder é da família.

Amanhã, será o primeiro dia da terceira fase desse projeto de poder. Se vencer, João será o nome na placa. Se perder, teremos muitas mudanças, mas só em termos partidários.

O projeto de poder familiar continuará. Marília, como bem se sabe, é Arraes também.

Via PE Notícias

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