Sem lua de mel: noiva cola em Lula nos eventos políticos


O congresso do PT realizado no último final de semana em São Paulo consolidou a entrada em cena de uma nova personagem nos ciclos de comando do partido. A socióloga Rosângela Silva , conhecida como Janja, noiva do ex-presidente Lula, esteve no centro dos holofotes nos dois primeiros três dias do encontro. Discreta, não deu palpite na definição dos rumos da sigla, mas foi espectadora privilegiada.

Desde que deixou a prisão no último dia 8, beneficiado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou ilegal o início do cumprimento da pena após condenação em segunda instância, Lula não tem se desgrudado de Janja.

Ela o acompanhou em agendas nas cidades de Salvador e Recife. No intervalo, o casal foi a uma praia da Bahia para o ex-presidente matar a saudade do banho de mar.

Os dois, que começaram a namorar no período em que o ex-presidente esteve preso em Curitiba,  procuram uma casa para viver em São Paulo. Nos discursos feitos nas duas últimas semanas, Lula tem revelado estar apaixonado e falado sobre os planos de  casamento. O casal usa alianças na mão direita. 

Na abertura do congresso na sexta-feira, Janja se sentou na palco na primeira fila em meio a dirigentes petistas e aliados. Ela ficou entre Lula e Fernando Haddad. Enquanto os outros convidados discursavam, Lula saiu do palco três vezes para repassar o seu discurso, numa delas a namorada foi atrás.

Num procedimento incomum, o petista leu a sua fala naquela noite em vez de falar de improviso como costuma fazer. Por isso, a preocupação de acertar o discurso. Na última vez, o ex-presidente chegou há ficar uma hora fora do palco. Janja esperou pacientemente sentada acompanhando as falas.

Pouco interagiu com os demais petistas. A ex-presidente Dilma Rousseff, após discursar, recebeu um abraço da namorada de Lula. O cumprimento mais caloroso, porém, foi destinado a Neudicléia de Oliveira, um das organizadores da vigília em favor de Lula montada na frente da Polícia Federal do Paraná.   

Antes da liberdade do ex-presidente , Janja costumava participar de atos políticos vestindo camisetas com o slogan “Lula Livre”. Depois, mudou um pouco o figurino. Na abertura do congresso, vestia um tubinho de cor vinho e usava um colar de miçangas e sementes.

Ela já se valeu do acessório em pelo menos outras duas presenças ao lado do ex-presidente. Lula contou nos seus discursos que, no período na prisão, todos os dias a namorada preparava o seu jantar, “uma sopa ou uma salada”.

Ele chama a noiva de “Janjinha”. O prato era entregue por meio do advogado Manoel Caetano, sempre no período da tarde. Ela também lavava as roupas do ex-presidente.

O defensor também era responsável por viabilizar as trocas de carta do casal. “Foram centenas de cartas”, revelou Lula, ao discursar na última quinta-feira em uma reunião do diretório nacional do PT.

Por Época

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