Contra PEC da Previdência, centrais sindicais reúnem-se em 1º de maio

Na próxima quarta-feira, 1º de maio, todas as centrais sindicais reunirão-se no Vale do Anhangabaú, na região central de São Paulo, para protestarem contra a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Previdência, elaborada pela equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro.

Com base em um orçamento de R$ 700 mil, os sindicalistas pretendem reunir, aproximadamente, 200 mil pessoas no evento. Além de protestarem contra a reforma da Previdência, os sindicalistas devem criticar a diminuição da presença, no país, do movimento sindicalista.

A MP 873 suspende o desconto da contribuição sindical do salário de trabalhadores, estabelecendo que a cobrança de profissionais que desejam contribuir com o sindicato da categoria seja realizado por meio do boleto bancário.

Temendo perdas, os sindicalistas mobilizaram-se para concentrar, no evento, a participação de todas as centrais.

A pauta mínima para convocação do ato diz respeito à defesa do direito dos trabalhadores; contra o fim da aposentadoria; pela geração de novas vagas de emprego e estabelecimento de salários condizentes com funções ocupadas. Não houve acordo, segundo organizadores, para inclusão da pauta “Lula Livre”.

Coordenadores do ato unificado também criticam a postura de Bolsonaro, o qual, segundo os sindicalistas, nos primeiros 4 meses de governo não recebeu nenhum líder sindical a não ser o deputado federal Paulinho da Força (SD-SP).

É confirmado a presença do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB-SP), que disse apoiar a reforma da Previdência, mas afirmou a necessidade de estar presente em atos populares.

Devem participar também representantes de partidos de alas à esquerda, como Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem medo, além da UNE (União Nacional dos Estudantes) e do movimento das mulheres.

O ato inicia-se às 10h, com previsão de encerramento às 13h. A partir das 14h, as duplas Maiara e Maraísa e Simone e Simaria sobem ao palco para se apresentarem ao público presente. 

As informações são do jornal Folha de S.Paulo. 

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