Vereadora do Rio é homenageada com ato no Recife


Na frente da Câmara de Vereadores do Recife, diversos movimentos sociais, principalmente os que se concentram em questões de gênero, realizaram um ato em homenagem a vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, assassinada na noite da última quarta-feira (14.03), após participar do ato "Jovens Negras Movendo as Estruturas”. O ato foi liderado pelo PSOL, partido ao qual Marielle era filiada. Após a concentração, o grupo saiu em caminhada até o Palácio do Campo das Princesas.

Também compareceram, em solidariedade, a presidente nacional do PCdoB, deputada federal Luciana Santos, e o presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro. 

Uma multidão se aglomerou no rol de entrada da Câmara. Em seguida, partiu em caminhada até o Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo do Estado. Os participantes do ato portavam faixas e cartazes com dizeres como "Marielle Presente" e "Fora Temer".

Durante um momento, houve um princípio de tumulto no ato. O alambrado que impedia a entrada dos manifestantes no Palácio do Campo das Princesas foi derrubado por algumas pessoas. Em resposta, a segurança da sede do Executivo usou gás de pimenta no grupo que, em seguida, dispersou. Depois, o carro de som que acompanha a manifestação foi trazido mais para perto do ato público. Alguns discursos eram feitos de cima da grade. 

Para a deputada federal Luciana Santos, o crime é "a expressão mais cabal desse ambiente que nós vivemos no Brasil". "Um ambiente de intolerância, ódio, e quando você concretiza uma atitude de força como foi um impeachment sem crime de responsabilidade, você daí abre a caixa de pandora", disse. 

A comunista também afirmou que o PCdoB está solicitando que uma comissão externa acompanhe as investigações do assassinato da vereadora carioca, "para poder de fato ver e tirar todas as consequências". 

A psolista Albanise Pires lembrou de uma visita feita por Marielle a Pernambuco no ano passado. Ela esteve aqui no dia de Finados, a convite do deputado estadual Edilson Silva (PSOL), e participou de um ato de resistência negra, ao lado de outras lideranças negras, no Pátio de São Pedro. 

Questionada se o partido pretende tomar alguma providência sobre o acontecido, Albanise afirmou que a legenda está exigindo que as investigações sejam isentas e não contem com a participação da Polícia do Rio de Janeiro.

Via Folhape/Com informações de Ulysses Gadêlha, da Folha de Pernambuco.



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