PT e PTB de Pernambuco com ares de divórcio


A votação do grupo do senador Armando Monteiro (PTB) a favor do presidente Michel Temer (PMDB), quarta (02), trouxe outro tom ao “tempo” na relação do petebista com o PT. Até aqui, o flerte de Armando com o PSDB e DEM, rumo a 2018, parecia relativamente fácil de contornar, apesar do incômodo do PT com as votações dele e seu grupo a favor das reformas e do teto de gastos. Mas depois de quatro deputados ligados ao petebista votarem pelo arquivamento da denúncia contra Temer, o “tempo” do PTB e PT ganha ares de divórcio litigioso.

Presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro afirma entender a relação de Armando com um outro segmento de eleitores, já que o petebista presidiu a Confederação Nacional da Indústria. No entanto, diz, incomoda o grupo apoiar reformas com Temer no cargo e os mesmos deputados beneficiados por 400 mil votos petistas, em 2014, votarem contra a denúncia. Bruno reafirma: o PT terá candidatura própria em 2018. E fará alianças com siglas no mesmo campo ideológico.

Armando ontem acusou o incômodo: discursou no Senado e criticou a “apoteose do fisiologismo”. Atingiu os deputados do próprio grupo e, mesmo assim, não agradou os petistas.

UM CENÁRIO QUE JÁ COGITADO

A única exceção do grupo de Armando, lembrada pelo PT, é o deputado federal Silvio Costa (PTdoB), que votou contra Temer. Já se fala, nos bastidores, que em algum momento Silvio vai ter de escolher entre Armando e o PT, que ideologicamente anda mais próximo do PSB de Paulo Câmara que do PTB.

SENADOR DE LULA

O próprio Silvio Costa fala sempre, com orgulho, que em 2018 vai ser o senador de Lula. Com isso, seu filho, o deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB), vai ser candidato a deputado federal.

Via PE Notícias

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